terça-feira, 29 de janeiro de 2008

BORDADOS DE FIM DE ANO

Olá amigas e visitantes hoje escolhi postar dois trabalhos de uma amiga ,
da Lenise , ela é casada com um primo muito querido pra mim o Luiz Henrique.
vejam que lindo ficou os trabalhos que ela fez pro fim de ano,
espero poder aprender um dia a bordar assim .













"Há quatro coisas mui pequenas na terra que , porém, são mais sábias que os sábios:
as formigas , povo sem força ; todavia , no verão preparam a sua comida;
os arganazes, povo não poderoso; contudo, fazem a sua casa nnas rochas ;
os gafanhotos não tem rei ; contudo , marcham todos em bandos ;
o geco, que se apanha com as mãos ;contudo , está nos palácios dos reis ."

PROVÉRBIOS 30- 24 a 28



Fraqueza e sabedoria


Não são poucas as vezes em que nos sentimos pequenos, desamparados em nossa fragilidade e impotência frente às variadas circunstâncias e situações que a vida nos impõe ou que vamos deixando acumular-se diante de nós. Mas quem disse que precisamos ser fortes em tudo? Não é a pequenez de nossas forças que nos impede de enfrentar e realizar a vida, mas a insensatez. Não é a grandeza da coragem ou o destemor que não pode nos faltar na vida, mas a sabedoria. Por isso, o sábio de provérbios nos diz: “Há quatro coisas mui pequenas na terra que, porém, são mais sábias que os sábios; as formigas, os arganazes, os gafanhotos e as lagartixas.” Onde há sabedoria, apesar da fragilidade, pode-se tomar decisões e ter atitudes que constrói a vida. Na observação do sábio, o que esses quatro pequenos seres nos ensinam da sabedoria é o seguinte:
Primeiro – Sejam precavidos. Essa é a virtude da sabedoria que desenvolve em nós a capacidade de se prevenir, de se equipar seja materialmente, emocionalmente ou espiritualmente para os tempos difíceis. Observa o sábio de provérbios: “As formigas, povo sem força; todavia, no verão preparam a sua comida.” A maioria de nós põe a ênfase na formiga, mas nos esquecemos que a natureza nos apresenta uma série de outros espécimes que têm o mesmo comportamento que as formigas. A afirmação mais importante desse verso é que a vida é feita de estações: há verão e inverno, outono e primavera na vida de todo mundo. Por isso, precisamos aprender a investir nas estações favoráveis para podermos ter os recursos necessários, sejam eles quais forem, nas estações desfavoráveis da vida. A vida é feita de ciclos e não é de força que precisamos para lhe dar com os ciclos da vida, mas de sabedoria.
Segundo – Sejam prudentes. Essa é a virtude da sabedoria que desenvolve em nós a capacidade de se proteger, de não se expor desnecessariamente na vida. O sábio de provérbios faz a seguinte observação: “Os arganazes, povo não poderoso; contudo, fazem a sua casa nas rochas.” Precisamos aprender a respeitar e a lidar com as nossas fraquezas. O grande segredo aqui é que os arganazes se sabem não poderosos, por isso, fazem sua casa na rocha. A verdadeira grandeza na vida está na sabedoria de conhecer as suas próprias limitações. Nem sempre é de peito aberto e em campo limpo que devemos lidar com algumas situações na vida, mas nas rochas, nas tocas, nas pedras, nos lugares de proteção. Respeitar-se é não exigir de nós o que não podemos fazer ou enfrentar, é não se impor o que vai além de nossa capacidade, é se proteger. Vá para a pedra e se ponha em segurança. Mas, jamais se esqueça que a rocha Cristã é Jesus.
Terceiro – Sejam solidários. Essa é a virtude da sabedoria que desenvolve em nós a capacidade de depender, de perceber que não estamos sozinhos. O Sábio faz a seguinte observação: “Os gafanhotos não têm rei; contudo, marcham todos em bandos.” Não é bom que o homem esteja só, essa é uma das afirmações assertivas da Bíblia. Não há sabedoria no solitário, o que existe é alienação esquizofrênica, pois todo ser sozinho é um ser da paranóia. Ninguém é forte o suficiente para enfrentar tudo na vida, por isso, o gafanhoto nos ensina um velho ditado popular: a união faz a força. É na solidariedade e comunhão dependente uns dos outros que ganhamos força, resistência, estratégias e organização para rompermos na vida. Pois se dois caminham juntos, um caindo o outro o levantará; se dois dormem juntos, um sentindo frio o outro o aquentará e se dois estiverem juntos, havendo confusão os dois brigarão um pelo outro. O valente sozinho será sempre mais fraco do que pequeninos e frágeis que sabem andar em comunhão.
Quarto – Sejam estratégicos. Essa é a virtude da sabedoria que desenvolve em nós a capacidade de tirar o melhor proveito das situações, o poder de saber se colocar na vida. Observa o sábio de provérbios: “A lagartixa, que se apanha com as mãos; contudo, entra nos palácios dos reis.” Aqui também não é a lagartixa em si que importa, mas o que ela é capaz de evidência. O ponto aqui é chamar atenção para o fato de que apesar da fraqueza isso não impede que a lagartixa entre no palácio do rei. A pequenez e fragilidade do nosso ser, não nos impede de chegar aos melhores lugares na vida. Mas apesar dessa observação o sábio não está nos ensinando a desenvolvermos relacionamentos interesseiros, mas tão somente a sermos estratégicos na vida. Até porque, diferentemente dos nossos dias, o palácio do rei não estava associado à riqueza, ostentação, intrigas do poder, vaidades e luxos, mas, sobretudo aos valores, virtudes e grandezas da majestade. E, é nesse lugar estratégico que as escolhas dos sábios devem lhes levar na vida.
Não é da minha fraqueza e impotência que tenho medo, mas da insensatez, da falta de sobriedade e sabedoria que habita a todos nós. É por falta dela que peço perdão, que me envergonho e que me sinto desamparado nas minhas decisões. Que Deus nos habilite à sabedoria.